Paulinho da Viola
nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 12 de Novembro de 1942. É um dos nossos últimos representantes do verdadeiro samba
brasileiro. Dono de uma voz que consegue transmitir sua doçura, e de um fraseado que não
existe mais dentro do samba brasileiro, é chamado de "Príncipe" por
alguns dos
grandes nomes da MPB, como Gal Costa e Caetano Veloso. Foi lançado
por Cartola, quando se apresentou no Zicartola, no Rio. A partir daí seguiu
compondo o que acreditava samba - o que acabou por deixá-lo isolado dentro do cenário da
MPB - não se compunha mais samba desse jeito, com tanta poesia.
Integrante e filho da Portela - teve uma desavença com os diretores da escola quando
compôs Sei Lá Mangueira, gravada por Elizeth Cardoso. Provando a quem pertencia seu coração, compôs Foi
Um Rio que Passou em Minha Vida - e nunca mais desfilou em sua escola.
Quando esse site entrou no ar,
Paulinho já estava há algum tempo sem lançar novos discos - então vieram
"Bêbado Samba", "Bebadachama", "Sinal Aberto" (com Toquinho) e, em 2003, o
belíssimo "Meu tempo é hoje", pela Biscoito Fino. Ouvir os seus trabalhos é
um prazer sem limites, prova que o verdadeiro samba está aí, mais vivo do
que nunca.
Carô Murgel
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