(Zé Alexandre)
O vento que bateu de forma estranha e breve
soprava assim
no ouvido uma canção
um reggae, um reggae
quando a canção nagô
singrou terras e mares
tristeza e dor
nos ventos de palmares
soprando a canção, canção de reggae
e o negro no quilombo gritou: não se entregue
Zumbi se alimentou
do ódio e da maldade
e do suor, regando a liberdade...liberdade
de banzo seu dotô
que o negro escravo morre
de açoite até
até que o sangue jorre
regando a canção, canção de reggae
e o negro no quilombo gritou: não se entregue