(Jairo Lara e Túlio Mourão)
Meu coração
Quando o sol devora a manhã
Doido por feliz, dói de tanto bater
Canta canções, lança sementes ao vento
Por acreditar que a gente sobreviverá
Sem esconder, o vinagre tingindo a mesa
Minha voz recusa a certeza de que
o doce viver
Ficou no fundo do copo
Muito mais eu posso
Porque nunca troco nem por pão
Minha alma de músico
Alma de músico
Pra cantar minha fé na gente