(Thereza Tinoco)
Quem se conhece não conhece é nada
Somente instantes revezados da vida
Eu sou antigo, é certo
Pego teu braço
A minha história bem trançada de amor
Apaga a luz do quarto e sinta a bonança
Que a rotina gosta de castigar
Tornando velhos, sempre cansados
Os sete lados que nós temos do amor
Ícaro de sorte, vôo rumo norte
Nas minhas penas vão traços de dor
Fibras cansadas, que mãos liberadas
Vão repintando, guardados de amor
E eu vou querendo sempre os mesmos pecados
E eu vou querendo sempre os mesmos pecados
Dos sete pratos, os sete lados
Todos os lados que nós temos do amor