(Renato Motha e Patrícia Lobato)
Não há tempo pra explicar
Não há tempo pra falar
Não há tempo pra mudar o rumo
Não há tempo pra parar
Não há tempo, nem pensar
Não há tempo para um segundo
Não há tempo pra se amar
Não há tempo pra escapar
Não há tempo pra virar o jogo
Não há tempo pra viver
Não há tempo pra morrer
Não há tempo pra nascer de novo
Não há tempo, não há tempo, não há tempo
Não há tempo pra se opor
Não há tempo pra se impor
Não há tempo pra supor um drama
Não há tempo pra julgar
Não há tempo pra culpar
Não há tempo pra chorar na cama
Não há tempo essencial
Não há tempo virtual
Não há tempo pra fazer de conta
Não há tempo para os meus
Não há tempo para os seus
Não há tempo para agradecer a Deus
Não há tempo, não há tempo, não há tempo
Não há tempo pra comer
Não há tempo pra beber
Não há tempo pra se pôr a mesa
Não há tempo pra servir
Não há tempo pra pedir
Não há tempo pra delicadezas
Não há tempo pra abraçar
Não há tempo pra beijar
Não há tempo pra te amar, perdoa
Não há tempo pra se ter
Não há tempo pra só ser
Não há tempo mais, o tempo voa
Não há tempo, não há tempo, não há tempo