Paulo
Freire nasceu em São Paulo – SP em 01/04/1957.
Estudou
violão com Henrique Pinto, em São Paulo, e Betho Davesaky, em Paris,
onde obteve medalha no “Concours de Classes Supérieurs de Paris”.
Em
1977, apaixonado pelo romance “Grande Sertão: Veredas”, de João
Guimarães Rosa, foi morar no Norte de Minas Gerais, região do rio
Urucuia. Aprendeu a tocar viola com Manoel de Oliveira e outros mestres da
região. Aprofundou-se nos costumes e lendas do sertão.
Criou
e executou a trilha do seriado “Grande
Sertão: Veredas”, da TV Globo.
Morou
em Paris de 1982 a 1985. Além de estudar violão clássico, atuou em
grupos de Música Popular Brasileira em vários países da Europa e na Argélia.
Compôs
trilhas especiais para matérias do programa “Globo Rural”, da TV
Globo (entre elas “Escola de Peões”- Prêmio Wladimir Herzog de Direitos Humanos - 1993 e “O Umbu”- Prêmio
Febraban - 1994).
Compôs,
em parceria com Swami Júnior, a canção “Bom Dia”, gravada por Zizi
Possi no disco “Valsa Brasileira” (Prêmio SHARP - melhor disco do ano - 1994).
Tem
dois romances publicados pela editora Guanabara: “O Canto dos Passos”
- 1988, e “Zé Quinha e Zé Cão, vai ouvindo...” - 1993.
Realiza
uma turnê de viola-solo pela Europa, apresentando-se em festivais de
World Music da Bélgica e Holanda - 1995.
Grava
seu primeiro disco solo de Viola: “Rio Abaixo”, pelo selo Pau Brasil,
em 1995 (Prêmio SHARP de
Revelação Instrumental).
Escreve
o livro “Eu Nasci Naquela Serra”, biografia dos compositores paulistas
Angelino de Oliveira, Raul Torres e Serrinha, em 1996, lançado pela
Editora Paulicéia. Narrando a vida destes grandes compositores (autores
de “Tristezas do Jeca”, “Saudades de Matão”, “Cabocla
Tereza”, “Chitãozinho e Xororó”, entre outras), é contada a história
da música caipira, até a transformação desta no gênero sertanejo.
Escreve
nas revistas “Caros Amigos”, da Editora Casa Amarela; e Globo
Rural, da Editora Globo.
É
integrante da Orquestra Popular de Câmera, que lançou seu primeiro CD em
1998. Prêmio Movimento – Melhor
CD do ano. Em dezembro de 1999 faz shows pelos EUA.
Grava
seu segundo CD solo: “São Gonçalo”, pela Pau Brasil, lançado em
abril de 1998.
Participa
da série “Violeiros do Brasil”, televisionada pela TV
Cultura e lançada em CD pelo selo Núcleo Contemporâneo.
Tem
uma sonata dedicada a ele: a “Sonata
para viola caipira e violão”, composta por Paulo Porto Alegre.
Esta obra, única no gênero, teve a estréia em setembro de 1999,
interpretada e registrada em CD pelos dois instrumentistas na série
“Rumos Musicais” do Instituto Cultural Itaú.
Entra
para o grupo ANIMA, e grava o CD “Especiarias” – Prêmio
Carlos Gomes, melhor grupo de câmera - 2000.
Realiza
duas turnês pelos EUA com o grupo Anima, em outubro de 2000 e março de
2001.
Junto
com o violonista norte-americano John La Barbera, e o violinista suíço
Thomas Roher, realiza uma turnê pelas unidades do SESC no Estado de São
Paulo - 2001.
Grava
uma versão da música Boi da Cara Preta para o selo americano Ellipsis Arts, na coletânea
Papa’s Lullaby, lançado mundialmente por esta gravadora em junho de
2001 - Prêmio Silver Parents Choice – EUA.
Participa
das filmagens do documentário sobre a vida e obra de João Pacífico -
direção de Paulo Weidebach.
Um
dos responsáveis pelo fato da viola estar ganhando as salas de concerto,
Paulo Freire gravou com os violeiros Pereira da Viola, Passoca e Bráz da
Viola e também participou da gravação de CDs dos artistas: Arnaldo
Antunes, Mônica Salmaso, Luiz Tatit, Maurício Pereira, entre outros.
Vem
realizando shows, palestras e oficinas de viola pelo Brasil.
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