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Mônica Albuquerque
Foto:
Divulgação
Mônica Albuquerque nasceu a 04 de fevereiro de 1965, em Tucuruvi, Grande São Paulo, onde passou parte da sua infância. Sua relação e primeiros contatos com a música se deram muito cedo, como a própria cantora, num senso de humor admirável, costuma lembrar: " Passei a minha infância dormindo com Bach e acordando com Vivaldi". Decerto, sua infância foi vivida acompanhada pelos pais músicos, que se dedicavam ao piano, tocando músicas clássicas e eruditas. Seus pais tinham o hábito de improvisar pequenos concertos, nos quais Mônica sempre participava ora tocando flauta doce, ora tocando piano e quase sempre cantando. Isso certamente serviu de semente para fazer surgir na cantora uma imensa sensibilidade musical, e uma facilidade notável de descobrir no desdobrar das notas cada alma das músicas por ela interpretadas. Seu aprendizado de canto se deu de forma tão natural que ela admite não se lembrar quando começou a cantar.
Aos 13 anos trocou o piano pelo violão e o clássico pelo popular. Nas rodas de amigos sempre era convidada para tocar e cantar, e estes já percebiam que Mônica possuía aquele “algo mais” e que cantar apenas para pequenos grupos não a contentaria por muito tempo.
Seus primeiros passos como cantora, fora de casa, se deram em projetos e festivais musicais realizados na faculdade em que cursou, no Rio de Janeiro e, a partir daí, em festivais realizados em diversas cidades pelo Brasil, onde, para cada festival atuado, ganhou sempre o prêmio de melhor intérprete, totalizando hoje uma coleção de 32 prêmios, para os 32 festivais em que participou.
O repertório de Monica, sem quaisquer vestígios de dúvida, se traduz na mais pura e fina estampa da Música Popular Brasileira, onde, com uma dedicação própria de quem faz arte por amor e entrega o amor pela arte, seleciona autores e cantores que deslizam entre nomes como Gilberto Gil, Luís Gonzaga, Elis Regina, Almir Sater, João Bosco, Toninho Horta, Chico Buarque, Flávio Venturini, Milton Nascimento, Lô Borges, Tom Jobim, Caetano Veloso, passando por figuras representativas da música mais regional, como Dércio Marques, Vital Farias, Elomar Filgueiras, entre outros. Sua voz passeia com a leveza de uma brisa entre as mais diversas notas, fazendo-se revelar um domínio notável da sua capacidade de transcender as cores afinadas do seu canto.
Atualmente a cantora prepara projeto para o seu primeiro CD solo,
intitulado Primeiro Movimento, que abraçará com paixão e empenho o melhor das suas inúmeras interpretações. Trata-se de uma obra cheia de sutilidades e beleza, valorizando por completo a simplicidade sonora e pura dos instrumentos e, especialmente, o seu dom de enaltecer com singeleza e sensibilidade artística a poesia e encanto melódico das pérolas da MPB.
Quem ouvir Mônica Albuquerque cantar, certamente vai ter o seguinte pensamento: É uma dádiva, um presente, sem dúvida, desfrutar de um timbre de voz tão apreciável aos ouvidos e ao mesmo tempo dispor de tão admirável potencial vocal e sensibilidade na entoação das suas interpretações. Mônica é uma cantora na tradição das grandes intérpretes. Seu timbre - um soprano cristalino de matizes bem colocados - apropria-se de canções de estilos variados e faz releituras que só os artistas de personalidade musical definida e estilo próprio conseguem realizar com o mesmo encanto.
Aliás esse encantamento tem sido o elo comum a todos os que ouvem Mônica. Sobre ela, ouvem-se de vários outros artistas da música popular brasileira os seguintes comentários:
“Sua forma de interpretar é refinada, mas fica longe do “elitismo” tão comum a certas cantoras que conheci”
Xangai
“Quando a escutei pela primeira vez sofri uma espécie de encantamento! Ela nos magnetiza como uma sereia. Na mesma noite eu a convidei para participar de meu último trabalho, que espero em breve tornar acessível ao público”.
Dércio Marques
“Um dia chamei a atenção para Mônica Albuquerque. Hoje chamo de novo. Escutem-na. Escutem a alta qualidade de sua voz educada e cheia de sentimento”.
Ildásio Tavares
“Tenho uma grande admiração por sua voz. Ela promete muito para a nossa música brasileira! Foi um imenso prazer ter trabalhado com ela na gravação de meu disco “América Neblina”, onde ela canta a faixa título e também “Fulorá”. Ela é extremamente profissional e super criativa. Percebe no ar o espírito das músicas”.
Fábio Paes
"Que preciosidade! É uma voz que vai até a alma das pessoas! Magnífica!"
Osmar Macedo |
Escute uma amostra do
trabalho:
Sete
cantigas para voar
(Vital Farias)
Com Mônica Albuquerque
Atenção: para ouvir a
amostra você precisa do RealPlayer (gratuito) instalado em seu computador.
Pegue-o na seção de informática do Terra,
clicando aqui.
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