(João do Vale e Jocastro Bezerra de Aruino)
Eu sou um pobre caboclo
Ganho a vida na enxada
O que eu colho é dividido
Com quem não plantô nada
Se assim continuá
Vou deixa o meu senão
Mesmo os olhos cheio d'água
E com dor no coração
Vou pro Rio carrega massa
Pros pedreiro em construção
Deus até tá ajudando
Tá choveno no senão
Mas plantá pra dividi
Não faço mais isso não