(Adonay Pereira e Eliana Printes)
Eu às vezes paro e pergunto à lua
Meu amor, por que você não vem
Eu preciso tanto ter você por perto
Pra esquecer de vez a solidão
As palavras vagam noite adentro
Não há noite, não há nada, é só você
Não adianta o amor se derramar em prantos
Revelando um novo escândalo
Não servirá
Falta pouco tempo para um novo século
E o que fizemos quase se perdeu
Da janela vejo quase tudo
À espera de um sorriso igual ao seu
Você é o meu silêncio
Meu maior segredo
Tudo aquilo que escondo de mim
Pra não te ver chorar