(Eduardo Gudin e J.C. Costa Netto)
Nossos caminhos destoam
Mas nossa rotina distrai
E assim a vida vai
Escorregando entre os dedos a entrelaçar
Nosso medo dos riscos de se libertar
Teus olhos me denunciam
Teus passos vêm me acompanhar
E assim o tempo vai
Me aqueço em tua apatia pra me consolar
Quando enfim nossos dias te fazem chorar
Se eu te magoei foi tentando só te resguardar
Sempre que errei foi errando por medo de errar
Amor, eu me aprisionei
No amor que eu te ofereci
E sei hoje o quanto eu te desconheci
Amor dedicado e cruel
Estranho papel que vivi
De tanto tentar ser fiel, te traí