(Chico Buarque)
Int.: Am
Am Dm E todos os meu nervos estão a rogar E todos os meus órgãos estão a clamar Am E uma aflição medonha me faz implorar O que não tem vergonha, nem nunca terá O que não tem governo, nem nunca terá E Am O que não tem juízo O que será que lhe dá O que será meu nego, será que lhe dá Dm Que não lhe dá sossego, será que lhe dá Será que o meu chamego quer me judiar Am Será que isso são horas dele vadiar G Será que passa fora o resto da dia Dm Será que foi-se embora em má companhia Será que essa criança quer me agoniar Am Será que não se cansa de desafiar O que não tem descanso, nem nunca terá O que não tem cansaço, nem nunca terá E Am O que não tem limite Am Am7+ Am7 Am6 O que será que será Em Em7+ Em7 F#/Bb Que dá dentro da gente, que não devia Dm Dm7+ Dm7 Dm6 Que desacata a gente, que é revelia Fm Fm7+ Bm5-/7 E7/9- Que é feito uma aguardente que não sacia Am Am7+ Am7 Que é feito estar doente de um folia Am6 Em Em7+ Em7 Que nem dez mandamentos vão conciliar A/C# Dm Dm7+ Dm7 Nem todos os unguentos vão aliviar Fm Fm7+ Bm5-/7 Nem todos os quebrantos, toda alquimia E7/9- Am Am7+ Am7 E nem todos os santos, será que será Am6 Fm Fm7+ Fm7 Fm6 O que não tem governo, nem nunca terá C/E Ab7/Eb Dm7 O que não tem vergonha, nem nunca terá E7/9- Am7 Am6 O que não tem juízo