(Célio Cruz e Anibal Beça)
Mulher de um sonho distante
Na névoa densa da noite
Eu te sabia em mim
Dispersa na minha canção
Eu te queria tão próxima
Luz e raio constante
Pra te dizer tantas coisas
Como o mais comum amante
Sussurrar no teu ouvido
Palavras soltas ao vento
Mas te vais sem deixar rastros
Dona e senhora do tempo
Dona e senhora do tempo
Mulher de um sonho distante
Não sei se existes de fato
Sei da maneira que chegas
Num click de algum retrato
Num click de algum retrato
Mas teu rosto não me foge
Nem teu riso enigmático
Nesse mistério que explode
Como um flash fotográfico
Mulher sem nome consome
Minha sede de ficar
Nas asas da tua gruta
Meu abrigo, meu luar
Nesse instante és meu apelo
Aumentando esse tesão
Só te quero verdadeira
Se teu nome for paixão