(Natan e Célio Cruz)
Calendário é lembrança
É querer voltar atrás
Dias longos já não bastam
Pra esquecer teu cais
Calendário é esperança
É amor feito criança
É sonhar um pouco mais
Calendário simplesmente
É dor na gente,
É falta de paz
Passam os dias
Fragmentos de anos
E as páginas secas
Folhas de paixão
Cada folha que se arranca do meu peito
É flor do amor desfeito
Que nele tanto guardo tonto de doer
Cinza espalhada sou eu
No espelho louco de tanto querer