(Bia Mestrinér)
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Eu lá nem sei do meu destino
Como indica esse chorinho
Quando canto desafio
Todo povo que encontrar
Se sabe tudo
E no entanto é tanto pulo
Nesta roda p´ra se bambolear
Esse jeitinho brasileiro
Quem vê nasce o ano inteiro
Ta no drible, tá na ginga, Nem da p´ra titubear
Pensando se vai longe
Tão sincero como um monge enclausurado
Rezando o seu lugar
Só sei que a vela é o ponto mais nobre
P´ra minha reza hoje eu vou suar
Vou caminhando como o filho de um tirano
Só que o gen desse fulano
Eu vou dele despistar
Se o cara rouba eu peço o troco
Um dia eu quero só me recostar
E vou levando p´ra que o dia do meu preço
Logo logo eu esclareço
Santo dia é o meu lugar
Olha meu choro me perdoa
Diz que rico ri à toa
No meu caso não procede
É bom brincar
Se falta o tal dinheiro
Como povo eu vou ligeiro
Dar um jeito
Pra me ressuscitar
É que a vida continua
Falcatraca falcatrua
Me cutuca ô meu destino
Não põe outro em meu lugar
Amo direitinho
Nela eu faço carinho
Até dou conta pro romance lá do bar
Só sei que a vela...