BIA
MESTRINÉR cantora e compositora de Ribeirão Preto (SP), nascida em 1º.
de dezembro, está sempre experimentando as delícias de ser o que é na
música brasileira.
Com um pé fincado no interior, admira a geografia do lugar e mescla nas
músicas o cotidiano dos caminhos rápidos para se chegar a um lugar, que
ainda o interior lhe proporciona, mas gosta da sofisticação da estrutura
musical, tanto da melodia, quanto da harmonia quando se fala de música,
que obviamente se toca nos grandes centros.
Bia quer vida tranqüila. Quer cultuar sua mística leve e verdadeira, com
a presença de Deus em todas as coisas boas do mundo, ao Qual agradece
estar viva e permanentemente criatura criativa do Criador . Quer mostrar
o seu canto e sua invenção poética com tranqüilidade que a vida vai lhe
oferecendo. Mas simultaneamente não sossega... ao contrário, provoca o
público com seu canto delicado e ao mesmo tempo forte, intuitivo, pelas
impressões que capta das relações interpessoais.
Trabalhou 13 anos como assistente social, investigando as 4 pombas que
passeiam dentro de nós, como diria Manuel Bandeira: o como, onde, quando
e porquê.
Ouviu a bossa-nova e o jazz , além de sons de muitos países, coisa que
admira e cultua desde muito nova.
Brinca um pouco no piano, aprendeu o violão, mas frisa.. só para compor.
Espreguiça-se só de pensar em tocar e cantar. Quer só cantar. Soltar os
braços, brincar no palco com malemolência. Larga para os instrumentistas
a missão de executarem o instrumento.
Tem uma influência marcante nas suas composições , de músicos como: Filó
Machado, músico essencial na sua carreira que a instigou a compor ,
Roberto Menescal, Joyce, Fátima Guedes, Djavan, Guinga.
Ama o bom som instrumental vindo do jazz, com o qual aprendeu a brincar
na emissão melódica.
Bia cantou 10 anos num coro de música renascentista da USP em Ribeirão e
passeia, devido a esse exercício de mistura de vozes, nos mais ecléticos
sons harmônicos. Cantou na época, desde a renascença até Bela Bartók,
Stravinsky, Gilberto Mendes.
Foi graduanda da Unicamp-SP no curso de regência do Departamento de
Música.
Atuou em seus shows com grande músicos no Rio de Janeiro onde morou, em
locais como: Jazzmania, com participação de Menescal, Espaço Sérgio
Porto, Teatro João Theotônio e também em templos da contra-cultura em
São Paulo, como: Supremo Musical, Villágio Café, Blue Note, Bar da
Virada, projetos Sesc: Os novos cantam os antigos, Vozes Femininas.
Bia Mestrinér compõe anualmente músicas e trilhas para peças teatrais
para a Cia Boca no Trombone e também para filmes e documentários.
Gravou seu 1º cd em 1995, sob produção e participação de Roberto
Menescal, o “BIA BOSSA NOVA”, com canções da bossa, na maioria Tom Jobim,
com arranjos de Luiz Avellar, com o qual foi indicada ao PRÊMIO Sharp de
Música Brasileira (1996), como cantora-revelação de MPB.
O disco foi lançado e distribuído pela Gravadora CID para todo o mundo,
principalmente no Japão (dentro do projeto Zico Label Brazilian Music
Collection) e EUA.
Três de suas canções do Bia Bossa-Nova estão incluídas em compilação da
Revista Reader´s Digest (Seleções), ao lado das grandes personalidades
da mpb, como: Edu Lobo, Elis, Nara Leão, Chico Buarque, Leila Pinheiro e
outros.
Gravou o 2º cd , “NUM TOM DELICADO” , sob produção e participação do
cantor/compositor e multi-instrumentista Filó Machado, somente com
composições dela mesma, contando com a participação de músicos
brasileiros consagrados como Proveta, Arismar do Espírito Santo, Léa
Freire, Silvia Góes.
Em Novembro de 2007, a gravadora CID, relançou seu disco Bia Bossa Nova,
produzido por R.Menescal e em 2008, prepara tournée para alguns países,
comemorando os 50 anos da Bossa-Nova no mundo, ressaltando no roteiro, o
Japão, país amante do gênero.
Em 2008, Bia
Mestrinér viajará cantando por vários países, para festejar os 50 anos
da Bossa Nova.
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