Sina violeira

(Bráulio Tavares e Zeh Rocha)

Quero apagar meu nome
reconhecer quem eu sou
esquecer de onde vim
pra saber aonde vou
e saber que minha vida
só agora começou

Entrego meu amor
a febre de quem ama
acendo a fogueira
ardendo em brasa
eu sou a chama
não vou mandar no teu destino
nem morar na tua cama

O que eu quero nesta vida
É viver de desafio
Amar de improviso
E morrer de repente

Procurar amor perdido
é assunto pra romance
o futuro é uma miragem
sempre fora de alcance
eu aposto no presente
tudo ou nada em cada lance

Eu sempre sou meu trunfo
no momento de apostar
jogo limpo jogo sujo
eu só entro pra ganhar
só se arrisca a perder tudo
quem não souber recomeçar

O que eu quero nessa vida ...

Quem for grande venha forte
tenho a força de um arrebém
quem já se olhou por dentro
merece o valor que tem
eu respeito todo mundo
sem ter medo de ninguém
Vou afagar a morte
no instante que ela vier
que ela feito a vida
tenha rosto de mulher
deixo ela me levar
Pro lugar que ela quiser

O que eu quero nesta vida
É viver de desafio
Amar de improviso
E morrer de repente