(Roberto Menescal, J. C. Costa Netto e Paulo Coelho)
No veloz cotidiano
Um momento escapuliu
Uma pausa no trabalho
Por que tanta ansiedade
Ritmos quebrados de um bem
Íntimo que a alma contém
No repouso do operário
No silêncio do escritor
Alça vôo o imaginário
Em que campos aterrissa?
Quem dormiu demais de manhã
Por ter despertado uma fantasia?
Se você se agasalha
E de repente o tempo vira
Quem que foi subverter o dia?
Se um sorriso de criança
Faz você sê inclinar
Destoar da estranha dança
Da apatia da rotina
Ritmos são pra interromper
Toda vida pode conter magia