(Roberto Mendes e J. Velloso)
Gota d'água n'água
Chuva na lagoa
Caça presa, salta, grita
Na mata se perdoa
Ecoa, ecoa, ecoa, ecoa o perdão
Guarda o que se aguarda - calma!
Na cara o pranto entoa
Bens são mãos que afagam almas
Há alas de pessoas boas
Boas, boas, onde estão?
E seu sol apaga minha estrada rara
E eu tentei levá-la amada
Por minhas mãos
O que estampava em sua face
Cala bela lua, boca branca, no cume do céu
Rindo do meu coração
Tudo o olho fala
Olho pedaço exposto do coração
Olhar linguajar, língua já
A palavra é quem mascara
Mente, mente, mente
Mente é imaginação
Imagem de pau é cara, cara
Cara mentira, cara criação
Ame ternamente
Tão quão simplesmente
Saliva-se o sabor da paixão