Sérgio Santos

Sérgio Santos

Foto: Divulgação

Em 1982 o mineiro Sérgio Santos, nascido em Varginha, sul de Minas Gerais, começa sua carreira musical participando como cantor do espetáculo “Missa dos Quilombos” de Milton Nascimento. No ano seguinte participa do LP de Milton que registrou o mesmo espetáculo. 

A partir daí aperfeiçoa seus conhecimentos musicais como violonista, intérprete, arranjador e compositor. Foi vencedor dos mais importantes festivais de música do Brasil, como os de Avaré (SP), Juiz de Fora (MG), O Som das Águas, da Rede Manchete de Televisão e o Festival Carrefour de MPB. Em Belo Horizonte trabalha como diretor musical, produtor e arranjador dos CDs “Alma Animal” de Tadeu Franco, “Caboclo D’Água” de Tavinho Moura, “Uma Ciranda, Uma Roda, Um Samba”, de Beto Reis, “Primeiras Histórias” de Flávio Henrique, e “Flávio Henrique e Marina Machado”. 

Em 1991 conhece o poeta Paulo César Pinheiro que vem a se tornar o seu grande parceiro. Com ele compõe uma obra de cerca de 160 músicas. Essa obra é cantada por artistas como Leila Pinheiro, Ana de Hollanda, Fátima Guedes, Simone Guimarães, Cláudio Nucci e Olívia Hime (com Milton Nascimento). Com outros parceiros como Joyce, Murilo Antunes e Tadeu Franco, foi gravado por artistas como Sá e Guarabira, Pena Branca e Xavantinho e Joyce.

Em 1995 lança seu primeiro CD "ABOIO", com participações de Sivuca e do violonista Raphael Rabello. O repertório, em parceria com Paulo César Pinheiro é todo inspirado em ritmos e temas de Minas Gerais. É indicado ao 9º Prêmio Sharp de Música, em maio de 1996. No mesmo ano "Aboio" é lançado pela gravadora francesa Buda Musique, e distribuído em toda a Europa, EUA e Japão. 

Em 1997 participa do Kaiser Bock Winter Festival, em São Paulo, dividindo a noite com Gal Costa, Guinga e Banda Mantiqueira. Esse espetáculo foi apresentado como um especial pela TV Cultura.

Em 1998 o artista plástico espanhol David Lainez se inspira em "ABOIO" e realiza uma exposição de pinturas e esculturas em Pamplona e Tolosa, na Espanha, toda ela baseada nas músicas desse trabalho. O compositor faz, além dos shows de abertura dessas exposições, uma turnê percorrendo várias capitais espanholas. 

Ainda em 1988, lança no Brasil, pela gravadora Pau-Brasil, (nos EUA, pela gravadora Blue Jackel, na Espanha pela Musimedi e na Alemanha pela Exil Musik), o CD "MULATO" com seus sambas em parceria com Paulo César Pinheiro. 

Em junho de 1999 se apresenta em Los Angeles, EUA, no Hollywood Bowl, um dos templos sagrados da música americana e um dos mais conceituados palcos do mundo, espetáculo elogiadíssimo pela crítica americana. Em julho se apresenta em San Francisco, no Herbst Theater, dividindo a noite com a cantora e compositora Joyce, também com enorme sucesso. 

Em 2000, juntamente com Leila Pinheiro, Olívia Hime, Lenine, Zé Renato e com a Orquestra Sinfônica Brasileira, participa no Teatro Municipal, como cantor convidado, da Sinfonia do Rio de Janeiro, de Francis Hime.

Em julho de 2001 se apresenta no VIII Festival Internacional de Jazz de Lérida, Espanha, integrando a programação juntamente com grandes nomes internacionais do jazz.

Em janeiro de 2002 lança pela gravadora Biscoito Fino o seu terceiro CD, “ÁFRICO – quando o Brasil resolveu cantar”, com participações especiais do Grupo Uakti, de Olívia Hime, Joyce e Lenine, numa celebração da influência da cultura negra na MPB. Esse trabalho foi aclamado pela crítica, tendo sido vencedor do Prêmio Rival-BR em agosto de 2002, no Rio de Janeiro, premiado como o melhor CD produzido entre 2000 e 2002. 


Em 2003 recebe o Troféu Pró-Música, em Belo Horizonte, na categoria melhor compositor do ano. É também o segundo colocado no Prêmio Visa, Edição Compositores, em São Paulo. Em setembro, representa o Brasil no 1º Festival Íbero-Americano Latinautor, em Punta Del Este, Uruguay. 

Atualmente está em fase de gravação de seu quarto CD, segundo pela gravadora Biscoito Fino, que será lançado em julho de 2004.

Opiniões

Sérgio Santos é um dos melhores presentes que a nossa música recebeu. Além de possuir uma belíssima voz, ele se revela um compositor extremamente original. Sua inspiração parece inesgotável.

Francis Hime 

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O mineiro Sérgio Santos é um craque. Tem futuro brilhante. O som que o Sérgio faz tem a cara do Brasil. Eu leio muito a obra do também mineiro Guimarães Rosa, e de repente ouvir esse garoto cantando essas coisas, com cara do interior do Brasil, é muito bonito.

Dori Caymmi ( jornal "A Tarde", Salvador, 3/08/97 )

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A canção de Sérgio Santos tem a invenção dos únicos, a originalidade dos maiores. Harmonia e melodia irmãs daquelas que hoje maravilham o mundo, segredos que alguns mineiros usam para conquistar o planeta.

Fernando Brant

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Desde muito tempo existe a lenda de que não há renovação na música popular brasileira. De que os grandes autores pararam no tempo, de que não existem mais Jobins, Miltons, Doris, Edus, etc. Pois preparem seus ouvidos que aí está Sérgio Santos.

Joyce

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Toca divinamente, canta lindo, é afinadíssimo, um homem bonito e mineiro que compõe maravilhas! Agradeço à música e aos pais de Sérgio Santos por ele existir e por ter me oferecido a canção que maior emoção me causou no meu CD "Na ponta da Língua". A música dele "Pra Dizer a Verdade", em parceria com Alvin L, é a que mais me arrebata e desafia no meu disco novo. O CD do Sérgio, "Mulato", é um primor. Ele é um grande arranjador, um grande músico e compositor. Melhor que isso só se ele continuar compondo pra mim.  Minha voz estará sempre à espera de suas pérolas. 

Leila Pinheiro

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O mineiro Sérgio Santos é um dos mais importantes compositores e cantores da nova geração da música brasileira.Seu novo CD “MULATO”, mostra uma grande influência da autêntica cultura brasileira, através de suas composições originais. Suas canções tem uma concepção rítmica interessante, especialmente nos solos, dobrando voz e violão e sopros. Sérgio Santos demonstra além de um timbre de voz especial, uma grande inspiração como arranjador de seus próprios trabalhos. Eu desejo o melhor para ele e acredito que fará as pessoas felizes com suas belas músicas. 

Toninho Horta


Notas da Imprensa

“... A maneira como Sérgio Santos mistura a sua forma rítmica de cantar com o seu violão, traz lembranças de João Gilberto. No entanto, sua banda com um poderoso naipe de sopros e com arranjos ao estilo de Gil Evans, sublinha tudo o que ele faz com um sentimento irresistível para as afinidades altamente compatíveis entre a música brasileira e o jazz americano”. DON HECKMAN – LOS ANGELES TIMES.

“... Sempre que estou escrevendo sobre um novo CD, minha primeira atitude é procurar seus defeitos. Mas em MULATO não pude encontrar nada menos que o perfeito. Tudo é apropriado, nenhum tratamento equivocado. MULATO vem confirmar algo que para a multidão presente ao Hollywood Bowl foi fácil descobrir: Sérgio Santos é um expoente musical dos melhores ritmos brasileiros”. BRUCE GILMAN – BRAZZIL MAGAZINE (EUA).

“… Em MULATO, Sérgio Santos se debruça sobre o samba enquanto gênero musical, com composições próprias repletas de sensibilidade que constroem um disco belo e apaixonado, na tradição dos melhores compositores brasileiros”. CARLOS ALARCÓN – REVISTA TIERRA (ESPANHA).

“…Com MULATO Sérgio Santos consolida sua maestria autoral. Dá banho nos sambas, mas também brinca em outras áreas como a marcha rancho, o choro e a canção”. TÁRIK DE SOUZA – JORNAL DO BRASIL.

“... Com preciosidades e composições de horizonte melódico infinito, Sérgio Santos mostra que os que duvidam da renovação de bons compositores no país devem se calar”. BRÁULIO NETO – O GLOBO.

“... Trazendo resoluções belas e inesperadas, Santos foge de vícios e cadências típicas. MULATO traz uma sofisticação harmônica impressionante”. JÚLIO MARIA – JORNAL DA TARDE.

“...Grandes arranjos e grandes músicos valorizam em MULATO as melodias brilhantes, as belas letras e fazem moldura para a voz quente de Sérgio Santos. Descubram-no”. MAURO DIAS – O ESTADO DE SÃO PAULO.

“... Sensibilidade, balanço, malandragem, conhecimento do violão, bom gosto na maneira de cantar, nos arranjos, nas armações dos vocais, nas introduções inspiradas e, mais importante, nas composições. Tudo isso é Sérgio Santos em MULATO”. BETO RUSCHEL – REVISTA GUITAR PLAYER.

“... Respeitado por nomes como Francis Hime, Guinga, Dori Caymmi e Edu Lobo, elogiado pela densidade e bom gosto de suas soluções melódicas e harmônicas, MULATO reafirma o talento inquestionável de Sérgio Santos como autor e intérprete”. KIKO FERREIRA – ESTADO DE MINAS.

“...ÁFRICO é o canto da utopia multirracial brasileira, que não ignora suas falhas, mas a deseja. E a propõe, ao fazer soar em harmonia perfeita, por exemplo, o batuque secular dos atabaques à percussão sobre material sintético do Uakti. Sérgio Santos, responsável pelo conceito – musical, poético, instrumental – de “ÁFRICO”, realizou um dos discos mais belos e importantes da nossa fonografia.” MAURO DIAS – ESTADO DE SÃO PAULO.

“...É aí que reside a grandiosidade da obra do violonista mineiro Sérgio Santos. Em “ÁFRICO” ele mói, centrifuga e recicla bagaços musicais de priscas eras e extrai algo novo, significativo. Suas virtudes como violonista e cantor são apenas ferramentas na mão do compositor de melodias irretocáveis, a sua aptidão maior. Ele é o maior e talvez único intérprete capaz de dar vida às idéias espalhadas pelo trabalho.” EDSON FRANCO – FOLHA DE SÃO PAULO.

“...A abordagem do tema seminal de “ÁFRICO” nada tem de primitivista. A sofisticação do uso alterado de compassos casa-se com o suporte instrumental de atmosfera jazzística. O CD pede passagem para um autor de fala própria e talento diversificado.” TÁRIK DE SOUZA – JORNAL DO BRASIL.

“...A novidade de “ÁFRICO” está no trabalho intensivo dos ritmos, que simplesmente extrapola todas as expectativas, fazendo dançar a inteligência e as cadeiras, usando sons e palavras como elementos. O Brasil vai resolver cantar.” JOÃO PAULO – O ESTADO DE MINAS.

“...Pautado na recriação de ritmos da cultura negra, “ÁFRICO”, terceiro CD de Sérgio Santos evidencia um dos compositores mais criativos e originais em atividade no país. MILTON LUIZ – JORNAL O TEMPO – BELO HORIZONTE.

“...“ÁFRICO” é o nome de um dos mais primorosos CDs lançados nos últimos tempos. Utilizando apenas as referências africanas que todo brasileiro tem, Sérgio Santos extrapolou seu talento como artista e desbravou a África em música.” EVANIZE SYDOW – PÁGINA DA MÚSICA.

“... “ÁFRICO” é um trabalho primoroso, que já vem sendo comparado aos afro-sambas compostos por Vinícius de Moraes e Baden Powell nos anos 60. Ouça sem parar.” LUIZ CHAGAS – REVISTA ISTOÉ.

“... “ÁFRICO” não é apenas um disco agradável que encontra um belo equilíbrio entre grooves afro-brasileiros e jazzísticos. Mais que isso ele se parece com um colar de pérolas puras. Disco conceitual que é também uma coleção de canções impecáveis, suas melodias acabam nos assombrando tanto quanto a história dos descendentes dos escravos africanos assombram os grandes músicos brasileiros.” BENJAMIN MiNiMum – MONDOMIX (FRANÇA). 

“...O novo disco do cantor e compositor mineiro Sérgio Santos mergulha nas origens de toda a música popular que é feita hoje no mundo. Apesar de ter o foco voltado para a genealogia do som brasileiro, é um trabalho universal. Áfrico é um trabalho de amplitude musical infinita e de importância histórica inestimável. Sério candidato a melhor disco do ano.” TONINHO SPESSOTO – JORNAL MOVIMENTO.

 

 

Escute uma amostra do trabalho:
Saruê
(Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro)
Com Sérgio Santos

Atenção: para ouvir a amostra você precisa do RealPlayer (gratuito) instalado em seu computador. Pegue-o na seção de informática do Terra, clicando aqui.


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