(Zé Modesto)
a pedra do anel do cirandeiro
é o mundo inteiro cirandando e andando lá
num raio de brilho vem o sol bater ligeiro
alumiando a sertania em teu lugar
pois não te encontro
e tu te escapas do meu viver
e ói meu sorriso destinado a te esquecer
pus teus delírios na razão da minha vida
redemoinho e tua procura naufragou
cirandas, tantas as virtudes num bem-querer
lápis de cor pintando azuis no alvorecer
laçando estrelas lá no céu das lamparinas
estilhacei teu brilho e em trevas canto a ti
oi, nós penteia ...
e ói que a meia volta
soltará os teus cabelos
oi, o amor que tu
tinhas por mim
rodopiou, pirou, quebrou
vidro do anel que tu me deste ai ai
cortou, sangrou, doeu ...