(Xangai e Salgado Maranhão)
Eu acompanho
O movimento
Da serpente
E o seu diálogo
Com a rã
É tanto que quando
A chama ao seu seio,
Não faz como quem mata
Mas como quem constrói seu ser
E o faz com tal leveza
Qual a rã esquece que é presa
E passa a ser sua irmã
Que no combate
O punho seja assim:
Quase uma imaginação,
Que entre tão suave
Como a nossa afeição