(Vital Lima e Hermínio Bello de Carvalho)
Ó, mãe, me faz uma trouxa
Onde eu me caiba também
Envolve Belém numa colcha
Inteira, tal qual a sei.
Ó mãe, me arruma um balaio
De vime forte e seguro
E me pendura ao pescoço
O terço de bons augúrios
Pra feio eu nunca fazer...
Quero me portar direito
Fazendo jus ao teu nome
Sem nunca o desmerecer.
Ó, mãe, me borda no peito
As tuas iniciais
Mas prende com linha forte
Pra que não rompa jamais
E não me funga esse lenço
Me pedindo pra ficar
Te peço, prende o cachorro
Pra que eu não o veja chorar
E um prato no tucupi
Me prepare com todo amor
Deixa que amargue o jambu
Pra que se grude na boca.
Adeus, te mando uma carta
Dizendo como é que foi
Se foi, se é que foi...
Violão e voz : Vital Lima
Viola de 2 braços : Crispim
Viola de 12 cordas e guitarra: Nathan Marques
Teclados: César Camargo Mariano
Baixo Elétrico: Sizão
Percussão: Dudu
Música de Vital Lima
Letra de Hermínio Bello de Carvalho
Arranjo de César C. Mariano
Gravado no Estúdio Hara ( 8 Canais) /RJ em Maio/1978
CD “Pastores da Noite”, da caixa “Timoneiro”, Hermínio Bello de Carvalho – 2005.
Lançado originalmente em LP, em maio/1978