No dia 23 de janeiro de 1943, em Taperoá (PB), nascia Vital Farias, caçula de
14 irmãos. Foi alfabetizado com as irmãs através da Literatura de Cordel.
Aos 18 anos, apesar da tradição musical da família, começou a estudar violão
sozinho. Nessa época, foi para João Pessoa para servir ao Exército.
Participou de diversos conjuntos musicais, entre os quais "Os quatro
loucos", que apresentava imitações de músicas do conjunto de rock inglês "The
Beatles". Pouco depois passou a dar aula de violão e teoria musical no
Conservatório de Música de João Pessoa. Em 1975 mudou-se para o Rio de
Janeiro, e no ano seguinte foi aprovado no vestibular para a Faculdade de
Música.
No Rio de Janeiro começou a participar de shows e outros eventos artísticos,
como a peça “Gota d’água” (1976), de Chico Buarque de Hollanda, atuando como
músico. Sua primeira composição gravada foi "Ê mãe", em parceria com Livardo
Alves e gravada por Ari Toledo. Em 1978 gravou o seu primeiro disco. Dois
anos depois saía “Taperoá”, seu segundo disco. Em 1982 lançou o LP "Sagas
brasileiras". Em 1984 lançou, pela Kuarup, o CD Cantoria I, com Elomar,
Geraldo Azevedo e Xangai. Em 1985 lançou o LP "Do jeito natural", uma
coletânea com seus maiores sucessos. No mesmo ano participou do álbum
Cantoria II, com os mesmos integrantes do CD anterior. Depois disso resolveu
parar de gravar por um tempo e passou a se dedicar aos estudos. Suas
composições destacam-se pelo humor e inventividade, onde se mesclam canções
nordestinas, sambas de breque, modinhas, xaxados e outros ritmos.
Em 2002 produziu o disco de estréia de sua filha e cantora Giovanna, no qual
estão presentes 15 composições de sua autoria. O disco foi lançado pelo selo
Discos Vital Farias. No mesmo ano lançou o disco "Vital Farias ao vivo e aos
mortos vivos". Recebeu, ainda no mesmo período, o título de Cidadão do Rio
de Janeiro.
Biografia:
Kuarup |