(Vicente Barreto e J. C. Costa Netto)
Sou homem de me aventurar
No rastro do breu da paixão
Com a réstia de luz do meu lampião
Num sonho estradeiro que sai
Das linhas da palma da mão
Nas idas e vindas do meu coração
Sou homem de desafiar
Seu medo de me bem querer
Deitar no seu colo e adormecer
Sou homem e vou madrugar
Sou homem de nunca deixar você
Que a longa estrada
Vai dar no amanhecer
A gente pensa
Que até já caminhou
Que a longa estrada
Manhãs não vão romper
As sombras desse amor
Dor, sol cortante sem calor
Na distância desse amor