(Sueli Costa e Abel Silva)
Clique para ouvir em RealPlayer com Fernanda Cunha
Vou pela Rua Vinícius de Moraes
Enquanto amendoeiras dispensam
Folhas mortas
Como se fossem papéis
Escritos com sangue e alegria
Papéis manchados de vida
E poesia
Sou as canções que eu faço
E as que farei
Sou os amores que tenho
E os que terei
Pois o amor e as canções
São o esperanto geral
Que me protege das manhãs
Do mal
Ando sem medo da dor
Ou da morte
Nasce o dia
Com suas trombetas tropicais
Enquanto piso as folhas
Das amendoeiras vermelhas
Da Rua Vinícius de Moraes