(Sérgio Sampaio)
A quanta dor que me causa essa tal de mentira
E o pior de disso tudo é que sempre me inspira...
A dor de ser enganado me rouba, me tira
O chão debaixo dos pés
Fico que nem os papéis
No meio da tempestade com a alma partida
Dando com o corpo nas grades da cela da vida
Como num mar de paixão
Náufrago que estende a mão
Agarro o meu violão
E canto uma canção...
Eu que em principio acredito em tudo o que me dizem
Basta um olhar mais sincero, um sorriso mais simples
E que em matéria de amor, sou aquele que vive
Na mais completa emoção
O corpo é só coração
Pra de repente acordar como um cego sem guia
Tendo na cama ao meu lado uma alma tão fria
De novo recomeçar
Outra vez acreditar
Compor, escrever, cantar...
Pôr música no ar
Música no ar
Música no ar
Música no ar