(Sérgio Sampaio)
Quase que ando sozinho por todos os bares freqüento lugares,
Namoro suas filhas, Brasília
E posso dizer que começo a voar sossegado em seu avião,
E mesmo com o ar desse jeito tão seco, consigo cantar no seu chão.
Quase que me sinto em casa em meio a suas asas e "Dabliús" e "Éles" e
Eixos e ilhas, Brasília
Cidade que um dia eu falei que era fria sem alma nem era Brasil,
Que não se tomava café numa esquina num papo com quem nunca viu.
Sei que preciso aprender, quero viver pra saber, e conhecer, Brasília.
Ver o que há, Paranoá
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver Brasília
Quase que me sinto bem distraído em suas quadras tão bem arrumadas
Com suas quadrilhas, Brasília.
Concreto plantado no asfalto do alto, o céu do planalto onde estou
Aqui na cidade dos planos conheço um cigano que não se enganou.
Sei que preciso aprender, quero viver pra saber, e conhecer, Brasília.
Ver o que há, Paranoá
Lago de sol, noite lua
O olho do amor desconhece a armadilha
Assim vim ver Brasília