Vidraça

(César Mendes Nogueira e Roberto Riberti)

Noite de chuva, os vidros embaça
Escrevo seu nome no frio da vidraça
Mordo os lábios de raiva, de espera
Por medo de sua demora
Colo os lábios no vidro
O frio me esmaga
Me amarga de dor

Chuvas, esperas
Vidraça e sonhos
Quando você vai voltar de viagem
Lembranças, promessas feitas
Correntes que prendem meus olhos
No tempo, distância que cala em meu peito