(Eduardo Gudin e Roberto Riberti)
Digo que tudo passa
Que a vida é pura trapaça
Jogo as cartas na mesa
Te mostro um destino cheio de incertezas
Provo que o tempo desgasta
As tuas emoções tão fartas
Mas não sabes te guardar
Te entregas assim sem refletir
E amas com a febre de odiar
E choras sem mesmo notar que vais me destruir.
Se moras em meu peito
Sabes que não tens o direito
De viver jogando a vida
Amando sem medir as dores e as feridas
O meu corpo é que padece
Por ser teu escudo e proteção
Vejo que não te esmoreces
Tu és cruel meu coração
Só vais te corrigir na solidão.