Nascido em setembro de 1976, sob o signo de virgem, o Premê começou quando Claus, ou... foi o Marcelo... bom alguém virou para o Manga e disse: "Vamos fazer um conjunto bitchô!?". Há versões, não autorizadas, de que a ordem dos fatores teria sido inversa, inclusive a própria construção da frase, que teria sido assim: "Bitchô, vamos fazer um conjunto!?"... Não importa. A ordem dos fatores não alterou o conjunto, que, no ano seguinte já ganhava alguns trocados por aís.
Entre uma formação e outra Adriano Busko andou tocando com a rapaziada do conjunto que se chamaria Premeditando o Breque pelos idos de 77 e, agora, depois de buscas internacionais, está de volta. Os sócios fundadores, supra citados, animaram festinhas dos amiguinhos da ECA e trocaram força de trabalho por álcool em alguns do mais respeitosos botecos da cidade.
Acabaram desembocando, finalmente, no extinto teatro Lira Paulistana (1980): palco de um passado de glórias, de um tempo distante, uma época de oura, que não volta mais, ou seja, a dita "nova música paulista". Estrelando: Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção, Grupo Rumo, e grande elenco. Àquela altura, perderam o "ditando o Breque" e passaram a atender por Premê.
Como se pode ver, foram anos longos e duros até o primeiro disco (Premeditando o Breque, produção independente, 1981). Depois continuou sendo duro, porém, menos longo. Quase Lindo (Lira/Continental) pintou dois anos mais tarde e, numa progressão aritmética, O Melhor dos Iguais (EMI-Odeno, 1985). Aí a coisa acelerou, Grande Coisa (EMI-Odeon, 1986). Inexplicavelmente o LP Alegria dos Homens (Eldorado, 1991), só veio a público em 1991, depois de quase dois anos sem Premê em Sampa. Teve gente que chegou a acreditar que a banda tivesse acabado, como de resto também quase aconteceu com o país. É que em 16 de março de 1990 o inocente Premê fazia seu show enquanto, em Brasília, um novo presidente tocava o dito Plano Collor. O Premê saiu, como todo mundo, com o bolso machucado... "o que tinha de cheque em cruzado na bilheteria!"... mas não tinha acabado.
Os bravos músicos, mesmo sem gravadora, continuaram unidos em torno de um projeto iniciado em 1989 (que saga!) e foram gravando, devagar e sempre, as músicas daquele que seria seu primeiro CD.
Paralelamente, o Premê conseguiu negociar os direitos dos dois primeiros discos e lançou-os em CD e como se já não bastasse, ainda lançou um CD gravado ao vivo.
História:
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