(Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
Lá se vão meus anéis diz o refrão
Mas meus dedos são dez, duas mãos
E a mulher que tu és: oh, não!
Isso não são papéis não são
Não merece meus réis de pão
Mete os pés pelas mãos
Todos sabem que o meu coração
É uma casa aberta não sei porque
Portas e janelas dão pra você
Dão, deram e darão
É por que a chave do meu coração
Somente o teu coração pode abrir
E lá vai meu coração por aí
Mas não perdoa não
E lá se vão meus anéis
Lá se vão meus anéis, outros virão
Nas primeiras marés encho as mãos
Mas me por a teus pés, oh, não!
Nem que fosse o que resta então
Nem que virem cruéis os bons