(Eudes Fraga e Renato Gusmão)
Nobreza das casas
Nas asas dos sonhos
Enfeitador de bibelô
Num encanto solto petisqueiro
Na sala da casa grande
No fim de um corredor
Em todas as varandas
Range as trancas do teu valor
És armário de rei nas cozinhas
Maçaranduba, macacaúba, madeira-de-lei
Dentro de ti petisqueiro
Tem tudo que é louça
Tem pote de barro
Colher de pau, pintura de moça
Quando o galo canta em cima de ti
Quando o galo canta
Rasgando o sol da manhã
Anunciando a lida
É que se vê petisqueiro
É que se vê petisqueiro
É que se vê petisqueiro
Que já é outro dia