(Nando Freitas)
A que sono bom entrego você
Que sirva como um beijo frisson
A noite inteira
Cá, poeira baixou, fácil dizer
Boceja sempre o que eu não sou
Na noite-feira
Querer você é segredo mais que mal guardado
Deixa o medo, mal de machucado
Cada um na sua, se você na minha vida
Ida sem escola, o que dá pra saber
É que o choro não será salgado
Bom afago de manhã
Cobertor amassado de lã
A que horas vou acordar você
Eu tento tanto, tanto que vou
Sem entrelinhas
Ar, que entra som e sai rebusquê
Você é a razão do que é bom
(Parece já ser minha)