(Marina Lima e Antonio Cícero)
Essa é a história
Do meu desejo
Não basta seu corpo aceso
Para zerar todo o medo:
Aquele olhar seu
Só um Deus prá ser tão mau assim
Melhor nem contar
Deixa prá lá
Só te queria
Mais uma vez
Seu nome na minha boca,
Agora, prá sempre, talvez
Sem ilusões
Mas com novas fantasias:
Quem sabe com essas senhas
A gente venha a ser feliz
Eu tenho medo
Mas também paixão
Veja como eu cedo novamente:
Eu faço greve de fome,
Corto o cabelo,
Tudo prá ficar na sua mente
E a nossa cidade
É um grande Porto
Aberto à luz e à maldade,
Feita prá quem não está morto
Vê se me entende
Dizem que somos irreverentes
Eu só sei que rio
E reverencio alguém