(Yé Borges e Márcio Borges)
A primavera que espero
Por ti irmã não se alcança
É paraíso, passageiro
Um quintal, um chão mineiro
Folha na correnteza
Castelo de fina areia
Onde a esperança me deixa, deixa
Eu vejo com meu desleixo
Dou de graça e bem doado
O meu riso, minha veia
Tudo vira areia
Num sonho na correnteza
Jogarei no ar
Por qualquer sinal
Não me espere não
Por que já fui,
Não sei pra que...
Mando u m abraço pra ti
Pequenina tão semente
E minha lei e minha norma
Minha cara e meu destino
Tudo vira areia
Um sonho na correnteza
Jogarei no ar
Por qualquer sinal
Não me espere não
Por que já fui,
Não sei...