(Kana e Léo Nogueira)
Quando seus olhos abriu
Saltou com riso infantil
Qual borboleta a voar
Recarregados pulmões
Nem escutou os sermões
Pôs tudo de pernas pro ar
Foi d’Artagnan
Afrontando a manhã
Comeu açúcar c’oa mão
Puxou o rabo do cão
E os cabelos da irmã
É o furacão do lar,
Um terror!
Chora sem lágrima nenhuma derramar,
Que ator!
Só anda de pé no chão
Botou dentro do fogão
A dentadura da vovó
Se a mesada não sai
Pega o sapato do pai
E no cadarço dá um nó
Ele extrapola,
Jogando bola,
Suja as roupas no varal
Ninguém tem paz
Mas, pros seus pais,
Ele é o filho ideal!