(João Nogueira e Paulo César Pinheiro)
Meu samba sempre foi tirado do peito
Quando sai já sai com meu jeito
Com malícia e opinião
Meu samba sempre foi mostrado direito
Por favor exijo respeito
Com a cor do meu pavilhão
Samba de primeira
É pião-de-ponteira
Rodando na cera do chão
Puro pau-pereira
É Portela, é Mangueira
Quintal, gafieira e salão
Falo de cadeira
Sou nó-na-madeira
Samba de primeira-mão
Já tô na fogueira
E levanto a bandeira
Do meu coração
Brasil verde-e-amarelo
Azul-e-branco é o meu brasão
Coincidentemente a cor da Tradição