(Guinga e Aldir Blanc)
Age, Maria
Rasga o teu véu de virgem
Tinge tuas mãos na vertigem do pecado
Maria, ateu ao teu lado
Lanço em teu ventre
A língua que te consagre
Milagre é ser pura em plena incontinência
Sacra é a vida da incoerência
Não quero ser carpinteiro
Pra esculpir cruz que imortalize:
Que não seja eu
Que ao te amar
Te martirize