Chama

(Guilherme Arantes e J. C. Costa Netto)

Súbita impressão que tudo vai se transformar
uma voz que diz
tente
diante de um sorriso lindo
de alguém
porque a dor nessa hora vem
cala a alma inquieta
porta entre aberta
linhas da mão
frestas de luz
tocam meu coração

Nítida visão
que a vida vai se iluminar
esse olhar que diz
sempre
na manha tão passageira de Sol
porque o amor vem tão natural
lúcida revolta rompe a alma intacta
flores nos vãos
plenas de paz
canções respiram

Benvinda em mim
a chama encantada da voz
Real ou não
nasce um novo dia pra nós