(Tavito e Gilvandro Filho)
Ouvir de novo
Uma moda assim tão viva
Que faz a alma cativa
Mas liberta o coração
Cantar de novo
É viver por duas vezes
Não importam dias, meses
O que vale é a canção
Sentir de novo
É seguir a melodia
Uma lua em pleno dia
Uma noite de sol
Nascer de novo
Até que a morte se esvaia
Se deitar na mesma praia
E fingir-se de farol
Tentar de novo
Abraçar a esperança
Convidá-la para a dança
Num salão à beira-mar
Amar de novo
Sem ter medo do que mata
Ser da lua a serenata
Pelo gosto de cantar
Fazer de novo
Com o risco do errado
Sem a sombra do passado
A flutuar sobre a cabeça
Viver de novo
Embriagar-se de carinho
Encontrar, de novo, o ninho
Pra que a vida aconteça