(Gilson Peranzetta e Nelson Wellington)
Ele reclama quando chega em casa
É um alvoroço
Bebe mais um trago
Pede logo o almoço
Diz que está cansado
Está faltando pouco
Pra puxar o gatilho
Pois vem mais um filho
Pra deixá-lo louco
Ele proclama diz que é muito macho
Bebe muita cana
Sempre foi amado
Pergunte a fulana
Sempre tão temido
Pergunte sua fama
Sempre tão querido
Sempre o preferido
Sempre o bom de cama
Diz que tem grana
Pra ele isso é mato
Mas toda dama é quem paga o seu prato
Faz pose, põe banca
Só gosta de samba
Tem ginga e muita manha
É o rei do baralho
Cheio de artimanha
É o rei da sinuca
O rei da arapuca
O rei da façanha
Nosso bacana já pintou o sete
Foi bom no canivete
Um dia foi pivete
Agora homem de bem
Mutreta
Mamata nas tetas da nata
Ele vive às custas
Quer ser diplomata
Paletó, gravata
Cai bem, não lhe assusta