(Cartola, Carlos Cachaça e Zé da Zilda)
Não quero mais amar a ninguém
Não fui feliz, o destino não quis
O meu primeiro amor
Morreu como a flor
Ainda em botão,
Deixando espinhos
Que dilaceram meu coração
Semente de amor sei que sou
Desde nascença
Mas sem ter a vida e fulgor
Heis minha sentença
Tentei pela primeira vez
Um sonho vibrar
Foi beijo que nasceu e morreu
Sem se chegar a dar
Não quero mais amar a ninguém
Não fui feliz, o destino não quis
O meu primeiro amor
Morreu como a flor
Ainda em botão,
Deixando espinhos
Que dilaceram meu coração
Às vezes dou gargalhada
Ao lembrar do passado,
Nunca pensei em amor
Nunca amei nem fui amado
Se julgas que estou mentindo
Jurar sou capaz,
Foi simples sonho que passou
E nada mais