(Pepê Mata Machado e Celso Sim)
o super-homem ama
o super-homem canta
o super-homem beija a boca
o super-homem faz com a boca
ritmo-poesia: samba
o super-homem voa de parangolé
o super-homem chora como uma mulher grávida
o samba chove-colhe-recolhe-relembra
abriga o zemba
o samba incendeia com poesia a explosão hiper-nova da batida
o samba super-ama a arte da guerra
o samba é o super-homem da raça moderna que balança,
batalha, salva-guarda a vanguarda bamba da banda da terra.
mais que a guerra, o belo alerta
do inatingível fundo do buraco-negro da eternidade