Graças à sua voz afinada e cristalina, Carmina foi chamada de “rouxinol”
(Correio Popular, Campinas SP, 6 de novembro) quando, em 1993, apresentou
seu primeiro CD – Arrasta a sandália. Desde então, ela vem fundindo os
muitos fatores que a transformaram numa cantora diferenciada. Nascida em São
Paulo numa família de músicos, muito nova entrou em contato com
diversificados estilos musicais. Aos 12 anos, começou a cantar no Coral da
Universidade de São Paulo, o mesmo coral onde atualmente trabalha como
professora de voz. Dessa experiência vem seu gosto por música antiga e
conseqüente participação num grupo que acaba de gravar o CD Canções
Seculares, com peças do repertório renascentista em língua latina.
Influentes no desenvolvimento de Carmina foram os estudos guiados por
professores brasileiros, americanos e italianos, bem como os cursos que lhe
conferiram bacharelado. Também importante é a sua associação com os
instrumentistas talentosos e competentes que têm estado ao seu lado nos
shows e gravações. O fator mais marcante é, no entanto, a aprofundada
pesquisa que ela vem desenvolvendo sobre a música popular brasileira
tradicional, um fato claramente revelado nos CDs Arrasta a sandália e Tenho
saudade. Em Caruana, seu mais recente trabalho, tendências contemporâneas de
música popular, brasileira ou não, aparecem ao lado de canções tradicionais
do Brasil.
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