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Carlos Navas
Foto:
Marco Aurélio Olímpio
O cantor paulistano Carlos
Navas chegou à música de maneira bastante inusitada. Começou como
divulgador em 86 e, posteriormente, agente e produtor de artistas
como Tetê Espíndola e Alaíde Costa, ficando conhecido no meio
artístico. Em 92, fez backing vocal para Alzira Espíndola numa
apresentação onde a cantora estava praticamente afônica. A partir
daí, desenvolveu trabalhos em jingles e coros, além de participações
esparsas em shows de Tetê, Alzira e Luli & Lucina em várias cidades.
Em 96, monta o espetáculo “Canções e Momentos” que apresenta em
diversos espaços paulistanos, chamando a atenção do público e da
imprensa que o saúda como uma revelação. Tenor, com um timbre vocal
bastante singular e extensão incomum, foi convidado pelo selo Dabliú
para registrar em disco o êxito que vinha acumulando nos palcos.
Seu primeiro CD, “Pouco pra Mim” (Dabliú), chegou ao mercado em 97.
Produzido por Mario Manga e batizado pela canção inédita que recebeu de
Lucina e Zélia Duncan, o álbum contou com as participações especiais de Tetê
Espíndola, Alaíde Costa e Lady Zu e trouxe o melhor do repertório dos shows
realizados até então, destacando temas inéditos de Hilton Raw, Arnaldo Black,
Luli & Lucina, Alzira Espíndola, Alice Ruiz e releituras personalíssimas,
como: “Me Leve”(Djavan) e “Beatriz”(Edu Lobo/Chico Buarque).
Lançado em 2000, seu segundo álbum solo também tem produção de Mário Manga e
se chama “Sua Pessoa” (Dabliú), título de uma canção inédita de Péri. É uma
homenagem a autores contemporâneos, alguns deles já interpretados em seu CD
de estréia, como Alzira e Jerry Espíndola e Itamar Assumpção. Há também
temas de Luiz Gayotto, Fred Martins , Monica Tomasi e Cacaso, entre outros.
A surpresa fica por conta da releitura de “Corre-Corre”, de Rita Lee e
Roberto de Carvalho. O disco recebeu elogios da crítica e foi mostrado em
importantes espaços do país.
Também no início de 2000, Carlos monta, ao lado da consagrada atriz Clarisse
Abujamra, o espetáculo “Por um Triz”, que mescla poesia e música. Eles
estréiam em janeiro, lotando o Sesc Vila Mariana (SP) e ainda excursionam
com grande sucesso. Em 25 de janeiro deste mesmo ano, ele é um dos solistas
da “Sinfonia Paulistana”, ao lado de Claudya, Zé Luiz Mazziotti, Célia e da
Banda Sinfônica São Paulo Essemble, durante evento oficial de aniversário da
cidade.Nos primeiros meses de 2001, estréia o show “Cantando Elas”, no qual
sua voz reverencia algumas das mais importantes compositoras brasileiras,
com o qual viaja pelo Brasil. Entre os shows expressivos que fez em 2002,
destaque para a participação no Projeto “Intimidade é Fato”, ao lado de
Sandra de Sá, no Teatro Sesc Pompéia (SP). Em 2003, lança seu terceiro
álbum, “Tanto Silêncio”, pela gravadora Movieplay e começa a ministrar
workshops e oficinas de percepção e consciência vocal que vêm despertando
muito interesse. No ano seguinte, estréia o show "Clássicos e Canções", ao
lado de Alaíde Costa. Em junho de 2004, leva aos palcos “Na Arca de Noé”,
seu primeiro espetáculo musical infantil, onde relê as canções que Vinícius
de Moraes fez para as crianças, registradas em dois discos e especiais de TV
dos anos 80, com orientação de Clarisse Abujamra. O sucesso deste projeto
resulta no CD e Show “Algumas Canções da Arca...” (Movieplay/2004), seu
quarto álbum e primeiro voltado ao público infantil.
Em 2006, é o intérprete do CD independente “Pássaro Passará – A Lira em Tom
Maior”, com poemas de Sueli Batista musicados por Lucina e Alzira Espíndola,
que conta com as participações de Tetê Espíndola e Clarisse Abujamra.
Os diversos projetos de show que desenvolve continuam em 2006 e 2007, como o
poético-musical “Tributo a Vinicius de Moraes”, em duo com Clarisse Abujamra,
“O Feiticeiro das Palavras”, sarau lítero-musical em homenagem a Guimarães
Rosa e a participação na série “Contornos Literários”, com leitura de
Clarice Lispector, além da turnê de “Algumas Canções da Arca...”, já
assistida por mais de 70 mil pessoas, em várias partes do país.
Convidado pelo jornalista Thiago Marques Luiz, participa do álbum “Maysa –
Esta Chama que Não vai Passar” (Biscoito Fino), que chega ao mercado quando
se completaram 30 anos de partida desta inesquecível diva. Ele interpreta
justamente “Resposta”, composição da artista que contém a frase de onde foi
tirado o título do CD, chamando, mais uma vez, a atenção da crítica. Em
Maio, lança seu sexto disco, “Quando o Samba Acabou” – Dedicado a Mario
Reis, (Lua Music/2007), onde reverencia este grande ícone da canção
brasileira, que influenciou gerações, recebendo elogios unânimes da imprensa
especializada. O repertório, lançado por Mario Reis, traz pérolas de Sinhô,
Lamartine Babo e Noel Rosa, entre outros, além da participação de Tetê
Espíndola em “Joujoux e Balangandans”. |
Escute uma amostra do
trabalho:
Uma
canção no meu prato
(Alzira Espíndola)
Com Carlos Navas
Atenção: para ouvir a amostra você
precisa do RealPlayer (gratuito) instalado em seu computador. Pegue-o na
seção de informática do Terra,
clicando aqui.
CDs Recomendados pelo
MPBNet:
Pouco
Pra Mim
Tanto
Silêncio
Algumas Canções da Arca
Canções de Faz de Conta
Quando o Samba Acabou
Sua pessoa
A Música de Dolores Duran
Esta Chama Que Não Vai Passar
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