(Flávio Henrique e Murilo Antunes)
Noite alta em Minas Gerais
Vulto negro dentro a escuridão
Segue o homem que deu sua vida
À madeira e à pedra sabão
Fez nascer do coração
Os profetas vivos de tão belos
Sol, suor e luz da criação
Mãos de ouro a talhar tesouros
A tornar o sonho mais real
Anjos, santos, Cristo com semblante oriental
O cinzel em suas mãos inventa
O começo, as terras do sem fim
Arte bela, arte eterna
Aos povos que hão de vir