(Almir Sater e Paulo Simões)
Mato Grosso encerra
Em sua própria terra
Sonhos guaranis
Por campos e serras
A história enterra
uma só raiz
Que aflora nas emoções
E o tempo faz cicatriz
Em mil canções
Lembrando o que não se diz
Mato Grosso espera
Esquecer quisera
O som dos fuzis
Se não fosse a guerra
quem sabe hoje era
Um outro país
Amante das tradições
De que me fiz aprendiz
Por mil paixões
Sabendo morrer feliz
Cego é o coração que trai
Aquela voz primeira
Que de dentro sai
E às vezes me deixa assim
Ao revelar que eu vim
Da fronteira
Onde o Brasil
Foi Paraguai