(Almir Sater e Paulo Simões)
Mais um verão
Já lá se vai a fugir
Por entre os dedos da minha mão
E nada guardei pra mim
E a geração
Que a tudo fez consumir
Volta a temer profecias
De astros em conjunção
Será que chegou o fim?
Por moedas de ouro e prata
Quanta gente ainda se mata, ai, ai
Eta velho mundo louco
Quer se destruir
Aconteça pois assim
Mais um verão
E só me resta fingir
Ir ao castelo da ilusão
Sonhando ser Aladim
Poder então
Por tudo me repartir
Ser como as folhas de outono
Que voam sem direção
Dormindo em qualquer jardim
Aflição nem vou mais sentir
Se o segredo é se divertir, ai, ai
Eta velho mundo louco
Não quer mais sorrir
Entristeça, pois, enfim
Mais um verão
Já lá se vai a sumir
Por entre os dedos da minha mão
E nada guardei pra mim