(Tânia Bicalho e Marcelo Diniz)
Nada de nó na garganta
Nada de nó no coração
Tristeza é quem já não se espanta
Cego diante da imensidão
Se essa é a noite tristonha
O que já de chorar chora agora
Tristeza é quem nunca sonha
Cego por dentro e por fora
Nada de nó nessa corda
Nada de dó nada de não
Azul é a cor que te acorda
Visita que invade a visão
Tristeza infinita é mentira
Sem fim é desfecho fatal
Deixa de lado essa lira
De lágrimas cegas de sal
Azul é o céu que te invade
Olha pra ele e vê quão
Pequena é a tua metade
Sem essa compreensão
Tânia Bicalho: teclado, viola, violão (nylon), bumbo, tamborim, vozes e
arranjo