SUZANA SALLES
é cantora e compositora. Estudou Jornalismo na Escola de Comunicação e
Artes da USP, onde conheceu Arrigo Barnabé, que a levou para a música.
Iniciou sua
carreira artística atuando como vocalista, ao lado de Vânia Bastos, com
Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção. Em 1983, como integrante da Banda
Sabor de Veneno, gravou o disco "Clara Crocodilo" (Arrigo Barnabé e
Banda Sabor de Veneno).
Em 1986, foi contemplada com uma bolsa de estudos do Instituto Goethe
para estudar alemão em Berlim, onde começou a cantar profissionalmente
como solista.
De volta ao Brasil, integrou a banda Fábrica de Viagem. Criou, com Ná
Ozzetti, o show "Princesa Encantada", apresentado com sucesso pelas duas
cantoras durante dois anos.
Em 1994, lançou o CD “Suzana Salles”, contendo as canções “Extra” e
“Cérebro eletrônico”, ambas de Gilberto Gil, “É pelintra” (Waly Salomão
e Itamar Assumpção), “Mar sem fim” (Inácio Zatz), “Sampa Midnight”
(Itamar Assumpção), “Amanhã eu vou” (Beduíno), “A mulher do atirador de
facas” (José Miguel Wisnik), “Der Kanonen-Song” (Bertolt Brecht e Kurt
Weill), “Rapto rápido” (Carlos Rennó e Hermelino Neder) e “Luzes” (Paulo
Leminski), além de suas composições “A hora da onça beber água” (c/
Itamar Assumpção) e “Flecha certeira” (c/ Ná Ozzetti). Foi acompanhada,
nesse trabalho, pela banda Aquilo Del Nisso.
Desde 1995, vem participando de CDs infantis do selo Palavra Cantada,
como “Canções curiosas”, “Cantigas de roda”, “Mil pássaros” e “Canções
de brincar”.
Em 1996, lançou o CD “Concerto Cabaré”, cantando em alemão canções de
Bertolt Brecht e Kurt Weill. O disco foi gravado ao vivo.
Participou, em 1998, do CD "Fuá na Casa de Cabral" (Sony Music), do
grupo Mestre Ambrósio. Nesse mesmo ano, apresentou-se no projeto “Rumos
Musicais”, do Instituto Itaú Cultural, mostrando canções que seriam
gravadas em seu terceiro disco. O show contou com a participação de Ná
Ozzetti, com quem cantou a canção "Princesa Encantada" e “La Luna È
Bella”, parceria de ambas.
Em 1999, foi convidada para ensaiar crianças cantoras para o programa
“Gente inocente” (Rede Globo).
Em 2001, atuou no espetáculo interativo infantil “Lá vem pipoca”,
realizado no Teatro Crowne Plaza (SP), e apresentou-se no evento "São
Paulo de Todo Mundo", do Centro Cultural Banco do Brasil, representando
a cultura alemã.
Em 2001, lançou o CD “As sílabas”, contendo as canções “O velho
Francisco” (Chico Buarque), “Foi boto, Sinhá (Tajá-panema)” (Waldemar
Henrique e A. Tavernard), “Prólogo dos sete pecados capitais” (Kurt
Weill e Bertolt Brecht), “So ways to leave your lover” (Paul Simon),
“Paraíso Eu” (Arnaldo Antunes), “Certeza é ilusão” (Paulo Padilha),
“Para ver as meninas” (Paulinho da Viola), “Valsa dos olhos costurados”
(Lincoln Antonio e Marcelo M. Monteiro), “Helena” (Galvão Frade) e a
faixa-título (Luiz Tatit), além de suas composições “Xangô” (c/ Chico
César) “La Luna È Bella” (c/ Ná Ozzetti). Ainda nesse ano, integrou o
elenco de atores da pocket ópera "22 Antes-Depois", ao lado de Márcio
Ribeiro, Mário Manga e Carlos Careqa.
No ano seguinte, excursionou pela Espanha, França e Alemanha,
apresentando o repertório do CD “As sílabas".
Em 2003, leu poesias de Cora Coralina, Ana Cristina César e Alice Ruiz
no projeto “Poetisas Brasileiras”, realizado no SESC Ipiranga. Também
nesse ano, começou a gravar, com Ivan Vilela e Lenine Santos, o CD
“Caipira", contendo clássicos sertanejos, além da faixa-título, parceria
dos três.
Discografia:
Clara Crocodilo - Arrigo Barnabé e Banda Sabor de Veneno) (1983)
Independente
Suzana Salles (1994) Cameratti
Concerto Cabaré (1996) Independente
As sílabas (2001) Dabliú
Caipira - Suzana Salles, Ivan Vilela e Lenine Santos (2004) Zabumba.
Biografia:
Dicionário Cravo Albin da Música
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